Redes de apoio social e de suporte social e envelhecimento ativo

Contenido principal del artículo

Carlos Manuel Leitao Maia
Florencio Vicente Castro
Antonio Manuel Godinho da Fonseca
Mª Isabel Ruiz Fernández

Resumen

O risco de vulnerabilidade e isolamento social associado aos idosos, levou a Organização Mundial de Saúde a reconhecer o apoio social, onde se inclui as redes de apoio social e o suporte social, como um importante fator na prevenção do isolamento social e como uma medida necessária para a promoção da saúde e do envelhecimento ativo (WHO, 2002). Com base no conceito de Envelhecimento Ativo, procurou-se caracterizar a rede de apoio social e de suporte social das pessoas idosas do distrito de Castelo Branco. Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes na comunidade, tendo sido utilizada a Escala de Rede de Apoio Social (Lubben, 1998), com três subescalas: família, amigos e confidentes, para avaliar a integração e a rede social. Resultados: O relacionamento social, sobretudo no âmbito familiar, confirma a importância das redes sociais de suporte (Bowling, 1991) para o envelhecimento ativo, bem-sucedido, funcionando igualmente como um fator determinante para a maior ou menor capacidade de adaptação aos desafios do envelhecimento. os indivíduos que apresentam redes familiares e redes de amigos de maiores dimensões são os que pertencem ao grupo etário mais baixo (65-74), ao género masculino, são casados e têm mais anos de escolaridade. Conclusão: Ao analisar a rede de suporte social verifica-se que a rede familiar se associa à idade, género e estado civil enquanto a rede de amigos e de confidentes é maior nos homens. Ter maior escolaridade também está associado à rede de amigos, a qual tem uma maior dimensão nos indivíduos mais novos.

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Detalles del artículo

Cómo citar
Leitao Maia, C. M., Vicente Castro, F., Godinho da Fonseca, A. M., & Ruiz Fernández, M. I. (2016). Redes de apoio social e de suporte social e envelhecimento ativo. Revista INFAD De Psicología. International Journal of Developmental and Educational Psychology., 1(1), 293–306. https://doi.org/10.17060/ijodaep.2016.n1.v1.279
Sección
Artículos

Citas

Almeida, H. (2014). A difícil relação entre o envelhecimento biológico e a doença. In A. M. Fonseca (Coord.), Envelhecimento, saúde e doença. Novos desafios para a prestação de cuidados a idosos (pp.63-92). Lisboa: Coisas de Ler.

Batistoni, S., Neri, A., & Cupertino, A. (2010). Medidas prospectivas de sintomas depressivos entre idosos residentes na comunidade. Revista de Saúde Pública, 44, 1137-1143. doi:10.1590/S0034-89102010000600020

Depp, C.A., Jeste, D.V. (2009). Definitions and predictors of successful aging: A comprehensive review of larger quantitative studies. American Journal of Geriatric Psychiatry, 14, 6-20.

EC - European Commission (2013). Report on health inequalities in the European Union. Brussels: European Commission.

Erwin, T., Kuipera, R., Chorusa, A., Hopman-Rocka, M. (2013). Prevention of onset and progression of basic ADL disability by physical activity in community dwelling older adults: A meta-analysis. Ageing Research Reviews, 12, 329-338.

Fernández-Ballesteros, R. (Dir.) (2000). Gerontologia Social. Madrid: Pirámide.

Fernández-Ballesteros, R. (2002). Vivir con vitalidad. Madrid: Pirámide.

Fernández-Ballesteros, R., Kruse, A., Zamarron, M.D., Caprara, M. (2007). Quality of life, life satisfaction and positive aging. In R. Fernández-Ballesteros (Org), GeroPsychology: European perspectives for an aging world (p.196-223). Göttingen: Hogrefe & Huber Publishers.

Ferreira, P.M. (2011). Envelhecimento activo e relações intergeracionais. In Anais do XV Congresso Brasileiro de Sociologia.

Fonseca, A.M. (2012). Desenvolvimento psicológico e processos de transição-adaptação no decurso do envelhecimento. In C. Paúl & O. Ribeiro (Org), Manual de gerontologia (p.95-106). Lisboa: LIDEL.

Fonseca, A.M. (2014). Envelhecimento, saúde e bem-estar psicológico. In A.M. Fonseca (Coord.), Envelhecimento, saúde e doença. Novos desafios para a prestação de cuidados a idosos (p.153-178). Lisboa: Coisas de Ler.

Fonseca, A.M., Paúl, C., Martin, I., Amado, J. (2005). Condição psicossocial de idosos rurais numa aldeia do interior de Portugal. In C. Paúl e A.M. Fonseca (Coord.), Envelhecer em Portugal. Psicologia, saúde e prestação de cuidados, p.97-108. Lisboa: CLIMEPSI Editores.

Fonseca, A.M., Paúl, C., Martín, I. (2008). Life satisfaction and quality of life in Portuguese old people living in the community. Portuguese Journal of Social Science, 7, 2, 87-102.

Fox, M.T., Sidani, S., Persaud, M., Tregunno, D., Maimets, I., Brooks, D., O’Brien, K. (2013). Acute care for elders components of acute geriatric unit care: Systematic descriptive review. Journal of the American Geriatric Society, 61 (6), 939-946.

Freitas, P. (2011). Solidão em Idosos - percepção em função da rede social. II Ciclo em Gerontologia Social Aplicada. Universidade Católica Portuguesa

Gill, T.M., Gahbauer, E.A., Han, L., Allore, H.G. (2010). Trajectories of disability in the last year of life. New England Journal of Medicine, 362 (13), 1173-1180.

Gonçalves, D. (2014). Cuidados psicológicos: A depressão em idosos. In A.M. Fonseca (Coord.), Envelhecimento, saúde e doença. Novos desafios para a prestação de cuidados a idosos (p.263-290). Lisboa: Coisas de Ler.

Hair, J. F., Sarstedt, M., Ringle, C. M., & Mena, J. A. (2012). An assessment of the use of partial least squares structural equation modeling in marketing research. Journal of the Academy of Marketing Science, 40 (3), 414-433.

Henseler, J., Ringle, C. M., & Sinkovics, R. R. (2009). The use of partial least squares path modeling in international marketing. Advances in International Marketing, 20, 277–320.

INE (2012). Censos - Resultados definitivos. Portugal – 2011. Lisboa: Instituto Nacional de Estatística.

Letra, M., Martín, I. (2010). Estatísticas de equipamentos sociais de apoio à Terceira Idade em Portugal - 2010. Porto: UNIFAI.

Lubben, J. (2006). Performance of an abbreviated version of the Lubben Social Network Scale. Gerontologist, 46 (4), 503-513.

Lupien, S., Wan, N. (2004). Successful ageing: From cell to self. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B. Biological Sciences, 359 (1449), 1413-1426.

Marques, S. (2011). Discriminação da terceira idade. Lisboa: Relógio D’Água Editores.

Marques, S., Lima, M.L. (2010). Idadismo e a construção social da idade ou as razões psicossociais para o sucesso dos anti-rugas, do botox e da tinta para o cabelo. In-Mind_Português, 1, 1, 13-21.

Morley, J., Vellas, B., Kan, A., Anker, S., Bauer, J., Bernabei, R., Cesari, M., Chumlea, W., Doehner, W., Evans, J., Fried, L., Guralnik, J., Katz, P., Malmstrom, T., McCarter, R., Robledo, L., Rockwood, K., Haehling, S., Vandewoude, M., Walston, J. (2013). Frailty consensus: A call to action. Journal of the American Medical Directors Association, 14, 392-397.

Nikolova, R., Demers, L., Béland, F., Giroux, F. (2011). Transitions in the functional status of disabled community-living older adults over a 3-year follow-up period. Archives of Gerontology and Geriatrics, 52, 12-17.

Nogueira, S., Ribeiro, R., Rosado, L., Franceschini, S., Ribeiro, A., Pereira, E. (2010) Fatores determinantes da capacidade funcional em idosos longevos. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos (SP), v. 14 (4): 322-329

Nunes, M., Ribeiro, R., Rosado, L., Franchescini, S. (2009). Influência das características sociodemográficas e epidemiológicas na capacidade funcional de idosos residentes em Ubá, Minas Gerais. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos (SP), v. 3 (5): 376-382

Ocampo, J. (2010). Self-rated health: Importance of use in elderly adults. Colombia Médica, 41, 275-289

Olshansky, S., Goldman, D., Zheng, Y., Rowe, J. (2009). Aging in America in the Twenty-first Century: Demographic Forecasts from the MacArthur Foundation Research Network on an Aging Society. Milbank Quarterly, 87 (4), 842-862.

Paúl, C. (2014). Envelhecimento e prestação de cuidados: Diferentes necessidades, diferentes desafios. In A.M. Fonseca (Coord.), Envelhecimento, saúde e doença. Novos desafios para a prestação de cuidados a idosos (p.353-367). Lisboa: Coisas de Ler.

Paúl, C., Fonseca, A.M., Ribeiro, O. (2008, Sept.). Protocol of Assessment of Active Ageing (P3A). Proceedings of the Annual Conference of the British Society of Gerontology – Sustainable Futures in an Ageing World. Bristol.

Paúl, C., Ribeiro, O., Teixeira, L. (2012). Active Ageing: An Empirical Approach to the WHO Model. Current Gerontology and Geriatrics Research. 1, 1-10.

Pimentel, A. (2014). Influência da saúde funcional subjetiva no envelhecimento bem-sucedido em idosos institucionalizados e comunitários. (Tese de Doutoramento). Universidade de Évora

Pruchno, R. A., Wilson-Genderson, M., Rose, M., & Cartwright, F. (2010). Successful aging: Early influences and contemporary characteristics. The Gerontologist, 50, 821–833.

Reis, M. (2011). Da incapacidade à actividade: o desafio do envelhecimento. Vista sobre a população da Região Autónoma da Madeira (Tese de Doutoramento em Ciências de Enfermagem). Universidade do Porto

Resnick, B., Gwyther, L., Roberto, K. (2011). Resilience in aging: Concepts, research, and outcomes. New York: Springer.

Ribeiro, O., Paúl, C. (2011). Manual de envelhecimento activo. Lisboa: LIDEL.

Richardson, S., Karunananthan, S., Bergman, H. (2011). I May Be Frail But I Ain’t No Failure. Canadian Geriatric Journal, 14, 1, 24-28.

Silva, J., Smith-Menezes, A., Tribess, Rómo-Perez, V., Júnior, J. (2012) Prevalência e fatores associados à percepção negativa da saúde em pessoas idosas no Brasil. Rev Bras Epidemiol; 15(1): 49-62

Taekema, D., Gussekloo, J., Westendorp, R., Craen, A., Maier, A. (2012). Predicting survival in oldest old people. The American Journal of Medicine. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.amjmed. 2012.01.034

Troutman, M.M., Nies, M.A., Small, S.S., Bates, A.A. (2011). The development and testing of an instrument to measure successful aging. Research Gerontological Nursing, 4, 3, 221-232.

Walker A. & Maltby, T. 2012 Active ageing: A strategic policy solution to demographic ageing in the European Union. International Journal of Social Welfare. DOI: 10.1111/j.1468-2397.2012.00871.x

WHO (2002). Active ageing: A policy framework. Genève: World Health Organization.